A pandemia provocou algumas mudanças no comportamento das pessoas, e a compra em sites e aplicativos foi, sem dúvida, uma delas. Só no primeiro trimestre de 2022, o consumo virtual foi 16% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo dados da pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS. O levantamento também mostrou que a tendência é que as vendas aumentem em 95% até 2025, mesmo com o funcionamento das lojas físicas e o retorno da rotina fora de casa.
Mas isso não quer dizer que o faturamento das lojas físicas parou ou reduziu. Segundo o Mastercard SpendingPulse, levantamento que mede o movimento realizado com todas as formas de pagamento em lojas físicas e no varejo online, as vendas totais de quatro das cinco regiões do Brasil aumentaram 5,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A região Norte foi responsável por contabilizar o maior crescimento (27,2%), seguida pelo Sul (11%), Centro-Oeste (8,7%) e Sudeste, com 4,8%. O Nordeste foi a única região que apontou queda, cerca de 2,5%.
Os dados mostram o quanto os consumidores estão adaptados a comprar por essas duas formas, inclusive muitos optam por unir as duas experiências, ou seja, ir até a loja experimentar uma roupa e depois pedir para entregar em casa. Outros preferem sair de casa para confraternizar com outras pessoas e, porque não, comprar algum produto mesmo sem ter planejado. Podemos conferir esse comportamento entre os frequentadores dos shoppings.
As pessoas passaram a valorizar mais o contato social após a pandemia, assim como criaram o hábito de também comprar online. Isso mostra que as duas experiências ganharam força. Mais do que um centro de compras, os shoppings atuam como um ponto de encontro e lazer entre as famílias e os amigos.
Fonte:
https://exame.com/bussola/priscilla-levinsohn-vendas-fisicas-e-digitais-seguem-em-alta-em-2022/